Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Lisandre de |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/60482
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Resumo: |
Pigmentos carotenoides estão envolvidos na cor e nas características nutricionais das carcaças de herbívoros e são potenciais traçadores de dieta. No entanto, a latência de aparecimento dos pigmentos carotenoides (PC) no plasma e tecidos animais permanece desconhecida. Investigou-se o padrão de concentração de PC no plasma, as mudanças no espectro de reflectância bem como nas características de cor da gordura de cordeiros submetidos à troca de regime alimentar de baixa para alta concentração de carotenoides. Uma revisão do estado da arte das metodologias utilizadas para a traçabilidade é apresentada. O experimento foi conduzido no Instituto Nacional de Pesquisa Agronomica (INRA), Theix, França. Seis tratamentos, com regime alimentar de alta concentração de pigmentos carotenoides durante 0, 15, 30, 45, 60 e 75 dias antes do abate, foram acompanhados em baias individuais. Cada tratamento era composto por 10 cordeiros da raça Romane; o manejo alimentar foi instaurado para assegura padrão de crescimento e peso de carcaça similar entre todos os tratamentos. O aporte de pellets de alfafa foi escolhido para mimetizar a concentração de carotenoides plasmáticos (CCP) encontrada em uma situação a pasto. Amostras de plasma foram coletadas de 12 cordeiros escolhidos ao acaso, antes da primeira distribuição de pellets de alfafa e, após isto, diariamente durante 15 dias. O espectro de reflectância, a luminosidade, e os índices de vermelho e amarelo foram medidos 24 horas após o abate no músculo e gordura subcutâneo caudal e peri-renal. A CCP 24 horas após a troca alimentar apresentou-se suprior aos níveis iniciais. As médias de CCP continuaram a elevar-se até o 6° dia, em média, ond e após isto, alcançaram um platô. Um modelo monomolecular foi proposto para este padrão, a equação obtida com as médias é: CCP = 97 (ep 2.2)* (1-exp(-0.3378 (EP 0.0282)* d)), onde r2 = 0.997, EP residual = 4.47, n = 15, e d = dia. Houve mudanças nas características do espectro de reflectância em ambos os depósitos de gordura aos 15 dias posteriores à troca de regime alimentar, bem como na tonalidade amarela da gordura subcutânea. A média na concentração de pigmentos carotenóides e no tom de amarelo de gordura subcutânea aumentou linearmente com a duração do regime de alto carotenoide enquanto que na gordura perirenal a resposta foi curvilinear. Marcadores de plantas como os carotenoides, terpenos e compostos fenólicos além de ácidos graxos são potenciais traçadores na carne. Isótopos estáveis tem demonstrado grande valia na caracterização de origem geográfica além de sistemas a baixos insumos. Métodos globais que utilizam a espectroscopia se mostram promissores, porém ainda estão em desenvolvimento. |