Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pastoriza, Bruno dos Santos |
Orientador(a): |
Del Pino, Jose Claudio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/134871
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Resumo: |
Esta tese analisa o discurso produzido no campo da Educação Química. Assumindo os saberes e conhecimentos gestados por meio desse campo à atualidade da educação escolarizada da disciplina Química, busca-se colocar em pauta alguns dos elementos centrais do discurso que o atravessa e compõe, marcando tanto sua especificidade quanto sua inter-relação com outros. Apoiando-se e apropriando-se das ideias de discurso, poder, saber e conhecimento, bem como dos processos arqueológicos e genealógicos de investigação, produzidos e discutidos por Michel Foucault e outros autores, nesta tese emerge a centralidade de um enunciado que pauta as produções da Educação Química e instaura a delimitação, o agenciamento, a organização e a exclusão das ações, estratégias, sujeitos, práticas, etc. que podem, ou não, ser considerados relativos a esse campo Como processo analítico, esta tese desenvolveu uma “análise temática” sobre dois grupos de monumentos de trabalho: o primeiro, compreendido como aquele inserido no conjunto da Educação Química, foi constituído com os textos apresentados nos editoriais e em duas seções da Revista Química Nova na Escola – revista de fundamental importância para o campo analisado; o segundo grupo foi tomado como um espaço de diferenciação à própria Educação Química, sendo escolhida a obra de Arnaldo Carneiro Leão, produzida em 1936, como possibilidade de marcação e distinção de um período anterior à emergência do campo em estudo e, por conseguinte, do próprio enunciado que o sustenta. Com os procedimentos realizados, evidenciou-se a emergência de um enunciado que, recorrentemente, é atualizado e posto em jogo na produção da Educação Química, o qual pode ser resumido na noção da necessidade da existência de um sujeito-aluno-cognitivo na organização das ações e processos dessa área. A proposição desse enunciado compreende a organização, a sistematização e o estudo de uma série de pontos dispersos, que foram descritos, explicados e reagrupados ao longo da tese. Nesse processo, tanto houve a ratificação da centralidade do enunciado na prática do discurso, quanto a legitimação desse enunciado em específico no campo objeto de estudo. Nos encaminhamentos, a tese apresenta que o conhecimento desse discurso possibilita um maior assenhoramento da própria educação escolarizada da química, de sua atualidade e de seu futuro. |