Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lima, Leonardo da Silva e |
Orientador(a): |
Krafta, Rômulo Celso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/122524
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Resumo: |
Nos últimos anos, o estudo de propriedades de redes espaciais urbanas conhecidas como centralidades, tem sido utilizado com frequência para descrever fenômenos de ordem sócio-econômica associados à forma da cidade. Autores têm sugerido que centralidades são capazes de descrever a estrutura espacial urbana (KRAFTA, 1994; ANAS et al., 1998) e, portanto através do estudo de centralidades, é possível reconhecer os espaços que mais concentram fluxos, os que possuem os maiores valores de renda da terra, os mais seguros, entre outros aspectos que parecem estar diretamente relacionados com o fenômeno urbano. A hipótese dessa pesquisa admite que centralidades em redes espaciais urbanas desempenham um papel fundamental na formação da estrutura espacial urbana e na maneira como são organizados os usos do solo da cidade. Assim, essa pesquisa investiga qual modelo de centralidade, processado sobre diversas formas de se descrever o espaço urbano na forma de uma rede, é capaz de apresentar resultados mais fortemente correlacionados com a distribuição espacial de atividades econômicas urbanas. Nessa pesquisa são avaliados cinco modelos de centralidade, aplicados sobre diferentes redes espaciais urbanas com a intenção de se verificar qual deles apresenta maior correlação com a ocorrência de atividades econômicas. Para realizar tal exercício, esses modelos são aplicados sobre três tipos de redes espaciais urbanas (axial, nodal e trechos de rua) – oriundas da configuração espacial de três cidades brasileiras – processados de forma geométrica e topológica. Os modelos de centralidade aplicados são conhecidos como centralidade por Alcance (SEVTSUK; 2010), centralidade por Excentricidade (PORTA et al.; 2009, 2011), centralidade por Intermediação (FREEMAN, 1977), centralidade por Intermediação Planar (KRAFTA, 1994) e centralidade por Proximidade (INGRAM, 1971). O coeficiente de correlação Pearson (r) é utilizado como ferramenta capaz de descrever qual modelo de centralidade, associado a qual tipo de representação espacial e qual modo de processamento de distâncias melhor se correlaciona com a distribuição de atividades econômicas urbanas nessas cidades. As evidências encontradas nessa pesquisa sugerem que os modelos de centralidade por Alcance, centralidade por Excentricidade e centralidade por Intermediação Planar destacam-se em comparação com os demais modelos processados. Além disso, os valores de correlação Pearson (r) mais relevantes foram obtidos quando os modelos de centralidade foram processados considerando-se a geometria da rede formada por trechos de rua, indicando que um tipo de representação espacial mais desagregada e processada de forma geométrica seria mais capaz de apresentar os melhores valores de correlação para a compreensão do fenômeno urbano estudado. |