Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Lorenço |
Orientador(a): |
Rodrigues, Maria Beatriz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259185
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Resumo: |
A presente pesquisa, de enfoque qualitativo e exploratório, busca compreender de que modo a heteronormatividade e a masculinidade implicam nas relações de vida de homens afeminados, por meio do recolhimento da história de vida de dois sujeitos, nascidos no interior do Estado do Rio Grande do Sul. O relato é fundamentado teoricamente com estudos nacionais e internacionais, que exploram características compartilhadas entre homens com comportamento feminino. Com o estudo, percebeu-se a dificuldade que é ser um homem afeminado em uma sociedade heteronormativa, machista e patriarcal, o qual prejudica desde relacionamentos amorosos ao acesso ao mercado de trabalho, causando sofrimento e a internalização da violência no indivíduo. Destaca-se que desde a infância, a criança que performar a feminilidade sofre com o preconceito e com diversas formas de violência. O bullying esteve presente ao longo da vida dos pesquisados, gerando consequências de curto a longo prazo, como problemas na aprendizagem, transtornos de ansiedade, pânico e alimentares, e dificuldades de relacionamento interpessoal na vida adulta. A dissertação constatou que a feminilidade performada pode dificultar o acesso do indivíduo a determinados postos de trabalho, tendo em vista o estranhamento que essa gera no coletivo. Contudo, a feminilidade pode facilitar a inserção em atividades alinhadas com a característica, tendo em vista o público que se busca atender. Salienta-se, ainda, que a feminilidade é entendida como frágil e submissa quando performada por homens, o que é refutado pelos pesquisados. Por fim, ressalta-se que a feminilidade é compreendida como fonte de autoestima e a vontade de adquirir novas experiências pelos sujeitos dessa pesquisa. |