Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Lopo, Rafael Martins |
Orientador(a): |
Eckert, Cornelia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/156358
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Resumo: |
Diante da descoberta de petróleo na camada Pré-Sal, o país se viu diante de uma oportunidade única para investir em um projeto específico e claro de desenvolvimento. Com a ideia de incentivar a indústria naval há anos sucateada, o governo do Partido dos Trabalhadores decidiu que iria incentivar a abertura de novos e inúmeros estaleiros espalhados pela costa do país, com estratégias que giravam em torno de índices de nacionalização e licitações encomendadas pela maior empresa estatal do país junto a grandes consórcios formados por diferentes empreiteiras. Rio Grande torna-se, assim, um dos alvos privilegiados deste novo ciclo de pujança e investimentos bilionários. De forma inicial, proponho nesta tese entender as dinâmicas desta política desenvolvimentista adentrando nas suas redes e teias, assumindo assim intensificar o projeto antidualista da análise pós-estruturalista entre desenvolvimento e impactados, para pensar como se tramam, por meio de diversas agências, novas interpretações e ações diante de um cenário extremamente novo e inédito para grande parte dos atores envolvidos. Se pergunta, antes de tudo, de que forma os discursos e práticas ligados ao desenvolvimento são tecidos e agenciados através de diferentes redes de diferentes escalas. Seguindo tais indagações, a tese questiona se há ou não unidades ou contradições quando se pensa localmente sobre impactos e benfeitorias da indústria naval em um contexto e um momento especifico. A metáfora tese pela plataforma enquanto objeto fractal reforça essa nova postura diante de teorias do desenvolvimento, onde o trabalho, em suas mais diversas expressões e formas, é a liga metálica e suporte principal para as conexões parciais comuns na etnografia contemporânea. |