Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Gabriella Rocha de |
Orientador(a): |
Garcia, Sandro Ruduit |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/102223
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Resumo: |
O presente estudo insere-se no debate sobre a formação, atração e retenção de trabalhadores qualificados, tomando-se como referências as contribuições da Nova Sociologia Econômica (NSE) e do Neoinstitucionalismo Sociológico. Com a prospecção de petróleo na camada do pré-sal, o Polo Naval de Rio Grande tornou-se uma fonte de análise da adequação do Brasil ao novo paradigma econômico. A fabricação e montagem de plataformas para a extração de petróleo e a produção de embarcações requerem um novo conjunto de fornecedores de bens e serviços de alta tecnologia e recursos humanos qualificados. A partir do aumento da demanda por esses trabalhadores e dos incentivos governamentais para qualificação profissional, o estudo propõe-se a analisar como essas oportunidades repercutem nos interesses e expectativas de engenheiros (graduados e em formação) do Polo Naval de Rio Grande. Foi realizado um esforço de integração entre as análises quantitativa e qualitativa. Os dados da RAIS/MTE mostraram que a implementação de um Polo Naval no município de Rio Grande criou oportunidades para os trabalhadores vinculados ao setor de construção naval, especialmente aos engenheiros. As 12 entrevistas realizadas com engenheiros localizados em empresas inseridas na cadeia da construção naval demonstraram que, embora as oportunidades profissionais surgidas no Polo Naval exerçam grande importância nas decisões profissionais desses trabalhadores, não são suficientes para determinar sua ida e permanência em Rio Grande. As decisões desses profissionais são fortemente influenciadas por fatores não econômicos, como a idade, qualidade de vida e proximidade da família. |