Estudo da hidrólise da proteína de soja utilizando proteases de Chryseobacterium sp. para o uso como antioxidante em alimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, Cibele Freitas de
Orientador(a): Brandelli, Adriano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Soy
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/61061
Resumo: A demanda por antioxidantes naturais vem aumentando devido à toxicidade de alguns antioxidantes sintéticos. Estudos vêm identificando antioxidantes de origem natural, como a proteína da soja, que é capaz de contribuir na melhoria de propriedades funcionais e biológicas de alimentos. A hidrólise enzimática da proteína de soja aumenta sua atividade antioxidante, assim como a capacidade emulsificante e a capacidade de formação de espuma. O objetivo deste trabalho foi o estudo da hidrólise da proteína de soja através de uma protease produzida por Chryseobacterium sp., a verificação da capacidade antioxidante e aplicação do hidrolisado em diferentes tipos de carnes para evitar a oxidação lipídica. A eficácia da hidrólise foi determinada através da proteína solúvel utilizando o método de Folin enquanto que a atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos referentes à captura do radical DPPH e ABTS. Os hidrolisados foram adicionados em carne de porco e peixe e foi verificada a inibição da oxidação lipídica. A influência de três parâmetros (temperatura, pH, relação enzima/substrato) na hidrólise foi estudada através um experimento fatorial 23 . Como respostas foram avaliadas a atividade antioxidante (DPPH e ABTS), atividade quelante de ferro, proteína solúvel, capacidade de formação de espuma e capacidade emulsificante. Observou-se um aumento na concentração de proteína solúvel em função do tempo, sendo que os hidrolisados foram capazes de inibir tanto o radical DPPH quanto o ABTS. Os hidrolisados inibiram em parte a oxidação lipídica em carne suína e peixe. Ainda foi possível concluir que dependendo da finalidade para que se deseja o hidrolisado, diferentes condições devem ser utilizadas. Os resultados demonstram uma potencial aplicação da protease microbiana para gerar hidrolisados antioxidantes da proteína de soja.