Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Wellington de |
Orientador(a): |
Silva, Lenir Orlandi Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201592
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Resumo: |
A hipóxia-isquemia encefálica (HIE) neonatal pode levar a graves disfunções cognitivas e motoras. Programas de reabilitação física são amplamente utilizados com o intuito de favorecer o desenvolvimento motor e reduzir problemas musculoesqueléticos decorrentes da HIE. Neste contexto, a aprendizagem motora, que pode ser realizada através de exercícios acrobáticos, surge como opção terapêutica coadjuvante frente aos déficits causados pela HIE. Em experimentos com animais, o exercício acrobático já é estudado como forma de tratamento frente aos déficits motores e musculoesqueléticos causados pela HIE, no entanto, os déficits cognitivos ainda não foram avaliados após a aplicação desta modalidade terapêutica. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do protocolo de exercício físico acrobático sobre a memória e a atrofia no hipocampo e estriado de ratos Wistar machos submetidos à HIE no período neonatal. Aos sete dias de vida dos animais, foi realizado o modelo de HIE de Rice-Vannucci e após o desmame, os mesmos foram separados nos seguintes grupos: controle não exercitado (CTSED); controle submetido ao treinamento acrobático (CTACR); animais submetidos ao modelo de hipóxia-isquemia não exercitados (HISED) e animais submetidos ao modelo de hipóxia-isquemia e ao treinamento acrobático (HIACR). Após 4 semanas de exposição ao protocolo de treinamento acrobático, os animais foram submetidos aos testes de reconhecimento de objetos e labirinto aquático de Morris; após, os encéfalos foram coletados para análise da atrofia do hipocampo e do estriado, além da quantificação dos níveis de BDNF nas mesmas estruturas. Os resultados obtidos mostraram déficit na memória espacial causada pela HIE, nas avaliações realizadas no labirinto aquático de Morris e também no teste de reconhecimento de objetos (RO), no entanto, no teste do RO os animais HIACR tiveram um melhor desempenho quando comparados com HISED. A análise histológica do hipocampo e do estriado mostrou atrofia no hemisfério ipsilateral à lesão, que não foi revertida pelo exercício acrobático. Em relação à quantificação do BDNF, não houve diferença em ambas as estruturas e hemisférios cerebrais. Desta forma, este estudo sugere que o exercício acrobático pode ser uma estratégia coadjuvante promissora para o tratamento de déficits cognitivos relacionados à HIE, no entanto mais estudos são necessários para melhor compreender os possíveis mecanismos relacionados a este efeito benéfico. |