Coencapsulação em lipossomas de compostos bioativos provenientes de cultivo de Chryseobacterium sp. kr6

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bertolini, Diego
Orientador(a): Brandelli, Adriano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201550
Resumo: Compostos com atividade biológica possuem um grande potencial para aplicação em diversas áreas, como alimentos, medicina e cosmética. Entretanto, sua sensibilidade a condições adversas e sua fácil degradação representam obstáculos para sua aplicação, sendo necessário o desenvolvimento de métodos seguros para a proteção desses compostos. O objetivo desse trabalho foi realizar a coencapsulação, em lipossomas de fosfatidilcolina (PC), de peptídeos bioativos de penas de frango hidrolisadas por Chryseobacterium sp. kr6 e de o pigmento produzido por essa linhagem bacteriana, além de caracterizar esses lipossomas quanto a suas características físico-químicas e atividades biológicas. Os lipossomas controle vazios apresentaram diâmetro médio de 168,5 nm, variando para 185,4, 102,0 e 98,5 nm com a encapsulação dos peptídeos e do pigmento e com a sua coencapsulação, respectivamente. Todas as formulações apresentaram distribuição de tamanho relativamente estreita e monodispersa. Os lipossomas controle apresentaram um potencial zeta de -20 mV, enquanto que as formulações contendo os compostos bioativos apresentaram potenciais iguais ou superiores, em módulo, a -30 mV, indicando estabilidade. As análises de infravermelho revelaram espectros típicos da PC, sugerindo a incorporação dos compostos no interior dos lipossomas. O ensaio de captura do radical ABTS demonstrou que a encapsulação não reduziu a atividade antioxidante dos compostos. Nenhuma das formulações apresentou atividade de inibição contra linhagens bacterianas, como demonstrado pelo ensaio de difusão em ágar. Dessa forma, é sugerido que a encapsulação em lipossomas é uma alternativa promissora para a aplicação de pigmentos e peptídeos bioativos.