Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Thaís Rodrigues de |
Orientador(a): |
Goellner, Silvana Vilodre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14068
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como foco de investigação, o grupo de mulheres que formam a única equipe de rugby feminino do Rio Grande do Sul, vinculadas ao Charrua Rugby Clube da cidade de Porto Alegre. Ao eleger a prática deste esporte como objeto de estudo, considerei o mesmo um universo cultural permeado de símbolos e representações, historicamente construído tendo os homens e as masculinidades como referência normativa, a qual permanece nos dias atuais. Embasada por uma perspectiva feminista e pós-estruturalista dos estudos de gênero, lancei o olhar para as praticantes de rugby com o objetivo de: compreender as formas particulares como as mulheres vivenciam esse esporte dentro e fora do campo de jogo, tendo em vista as representações de corpo, gênero e sexualidade que as atravessam no contexto investigado. Para tanto, foi realizado um trabalho etnográfico, construído pela observação participante, e a realização de entrevistas semi-estruturadas com mulheres intencionalmente escolhidas no grupo. As categorias de análise formuladas através da articulação com os dados empíricos e referenciais teóricos incidiram em três eixos temáticos: a construção de uma jogadora de rugby; as discussões referentes ao corpo, gênero e sexualidade; e a negociação de espaços no clube e permanência no esporte. Tais categorias possibilitaram a compreensão da multiplicidade de experiências e sentidos vivenciados pelas mulheres praticantes de rugby. Essas que, por vezes resistem, transgridem a determinados discursos que as interpelam desde o lugar onde se situam e, ao mesmo tempo, podem ser disciplinadas, docilizadas e assim, aceitar algumas das normatizações impostas ao se dedicarem à este esporte. |