Um (im)possível atlas mnemosyne de uma exposição museológica : dobras, redobras e desdobras entre imagens, espaço e narrativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Escobar, Gabriel Medeiros
Orientador(a): Fonseca, Tania Mara Galli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/196342
Resumo: Como um espaço conta as suas histórias? O que podemos ver quando as imagens são postas em um conjunto? Essas perguntas amparam os escritos que se desenvolvem através destas páginas, tentando explorar as relações das palavras e de obras em um contexto de exposições de arte. Toma-se esses lugares como ocupando uma posição paradoxal, já que ao mesmo tempo em que há um saber e uma visibilidade já regimentados, há também a possibilidade de outras linhas e mapas das câmaras, estilos, autores e conceitos. A inspiração teórica vem das montagens realizadas por André Malraux e Aby Warburg, onde aparecem questões de como abrir os estriamentos entre uma imagem e as outras que se dispõem ao seu redor, trazendo os limiares tanto da página como de uma parede para produzir retornos e novas visibilidades com os conjuntos. A partir desse entendimento, buscou-se uma metodologia que pudesse pôr em exercício essas questões polissêmicas e também poder alterar a própria maneira de se colocar nessa escrita, dobrando e desdobrando os conceitos, trabalhos e narrativas e colocando-os em uma espacialidade. Tenta-se fazer um convite ao leitor para adentre e percorra com o pesquisador alguns pontos de um museu imaginário, através de suas exposições, galerias, acervo e obras, expostos através de dezesseis fragmentos que tem a intenção de instaurar esses encontros. Para essa experimentação de montagens e depurações do espaço, soma-se os escritos de Georges Perec, na tentativa de trazer apossibilidade de também de construir jogos e linhas para a forma desta escrita tentativamente espacial que aqui se faz.