O "rompimento da caixa" e suas conseqüências na prática do projeto residencial no século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Diemer, Merlin Janina
Orientador(a): Mahfuz, Edson da Cunha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11039
Resumo: Esta dissertação objetiva mostrar conseqüências ocorridas na prática do projeto residencial provenientes do “rompimento da caixa”. O trabalho investiga um conjunto de residências unifamiliares concebidas durante o século XX, selecionadas por possuírem uma característica comum: serem decorrentes do rompimento da composição univolumétrica iniciado a partir da arquitetura de Frank Lloyd Wright, que “destrói a caixa” compartimentada convencional sem abandonar a ortogonalidade de linhas. A partir do “rompimento da caixa” no início do século XX, foi produzida uma nova classe de elementos mais genéricos e abstratos. Com a arquitetura Neoplástica de Van Doesburg e de Rietveld em meados dos anos de 1920, o plano surge como um elemento de arquitetura na composição das formas. Na primeira parte, através de revisão bibliográfica, o trabalho aborda uma rápida trajetória de aspectos da composição, desde o código clássico até a revisão dos elementos de arquitetura na vanguarda moderna, abordando também os primórdios do Neoplasticismo. A pesquisa considerou a hipótese de que as residências investigadas sigam a lógica construtiva oriunda dessa corrente. Na segunda parte, através da investigação de características espaciais, formais e compositivas, foram agrupados em capítulos os resultados obtidos da verificação de projetos de cinco arquitetos selecionados: Mies van der Rohe, Frank Lloyd Wright, Richard Neutra, Eduardo Souto de Moura e João Álvaro Rocha.