Linfonodo axilar acessório em cadelas, presença e posição anatômica utilizando ultrassom e o azul de metileno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Camargo, Jéssica Francielle
Orientador(a): Contesini, Emerson Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219691
Resumo: Atualmente, as neoplasias mamárias são frequentes em cadelas, enfatizando a importância de estudos nessa área, e o status do linfonodo sentinela um importante fator prognóstico. Na medicina veterinária, a linfadenectomia do linfonodo axilar tem sido realizada através do uso de corantes permitindo a sua localização. Os dados encontrados na literatura têm demonstrado a carência de estudos acerca do linfonodo axilar acessório. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e posição anatômica do linfonodo axilar acessório em cadelas, através do uso do ultrassom e do corante azul de metileno a 2% na dissecção anatômica. Foram utilizados no experimento 30 cadáveres de cadelas com ou sem neoplasia mamária, sendo primeiramente realizado o exame ultrassonográfico da região axilar, dos dois antímeros, a fim de localizar esse linfonodo. Foi feita a aplicação do peróxido de hidrogênio 3% para inflar os vasos linfáticos, seguido do corante azul de metileno a 2%, os quais foram aplicados na região periareolar ou peritumoral pela via intradérmica, com posterior dissecção anatômica ampla da região axilar. Foi observado que 56,7% (17/30) dos cadáveres apresentaram o linfonodo axilar acessório na dissecção anatômica, totalizando 37 linfonodos axilares acessórios localizados em ambos os antímeros, entretanto a ultrassonografia localizou 29,72% (11/37). O corante localizou os linfonodos em 46,6% (14/30) dos animais do estudo, mas somente 26% (8/14) desses animais tiveram os linfonodos corados nos dois antímeros (direito e esquerdo). Dos animais que tiveram os linfonodos corados através do azul de metileno, 78,57% (11/14) pertenciam ao grupo dos animais que apresentavam o linfonodo axilar acessório. Do total de 37 linfonodos axilares acessórios encontrados, 21,6% (8/37) estavam localizados no terceiro espaço intercostal. Conclui-se que o exame ultrassonográfico é uma ferramenta pouco eficaz na localização do linfonodo axilar acessório em cadelas, entretanto, esse estudo demonstrou uma alta prevalência desse linfonodo em relação ao demonstrado em estudos anteriores, enfatizando a importância da sua inclusão na biópsia ou linfadenectomia nos animais que apresentam neoplasias mamárias.