Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Neto, Renato Alves de |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/129693
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Resumo: |
O desempenho de animais em pastejo depende, em grande parte, da interação entre os mecanismos do comportamento ingestivo nas menores escalas (bocado, estação alimentar e patch) e das características estruturais da vegetação disponível. Ambientes pastoris naturais podem ser formados por espécies prostradas, geralmente de maior valor nutritivo, e espécies cespitosas, as quais apresentam maior rejeição potencial pelos animais por formarem touceiras. A presença desse tipo de estrutura no ambiente pastoril pode ser um complicador do processo de busca e seleção de forragem pelo herbívoro. Nesse contexto, foi conduzido este trabalho baseado na hipótese da existência de uma distribuição de estrato superior formado por touceiras de capim-annoni (Eragrostis plana Ness) que modifica os padrões de exploração das estações alimentares e altera a taxa de ingestão de forragem por novilhas de corte em pastejo. O trabalho foi conduzido em área experimental pertencente à EEA-UFRGS no período de junho de 2012 a dezembro de 2013. Os tratamentos consistiram de diferentes arranjos espaciais de touceiras, denominados ‘Aleatório’, Uniforme’, ‘Manchas’, ‘Faixa’ e ‘Concentrado’. A proporção de touceiras nas unidades experimentais foi em média 20,1% e o estrato inferior foi formado por Pensacola (Paspalum notatum Flugge var saurae Parodi cultivar Pensacola) e espécies nativas. Foram avaliados parâmetros em nível de patch (e.g. taxa de ingestão), de estação alimentar (e.g. taxa de bocados, bocados por estação, proporção de componentes pastejados) e de bocado (e.g. massa do bocado, taxa de manipulação dos bocados). De acordo com os resultados obtidos, a distribuição das touceiras não afeta a taxa de ingestão de forragem (0,076±0,017g de MS/kg de PV/min), devido a capacidade dos animais ajustarem seu comportamento ingestivo a curto prazo. As distribuições implicam em variação na massa do bocado, tempo e troca de sequência de bocados em estrato inferior e touceira. Além disso, a disposição das touceiras modifica o uso e exploração das estações alimentares disponíveis e a seleção de bocados dentro das mesmas. Os animais colhem maior proporção de estrato inferior quando as touceiras estão agrupadas e menor proporção quando ocorrem de maneira aleatória. Desse modo, tratamentos como ‘Manchas’ e ‘Concentrado’ podem ser considerados aqueles que oportunizam aos animais maior eficiência na ingestão. |