Efeito transgeracional de doses sub-letais de glifosato e quizalofop e estresse por déficit hídrico na resposta de Eragrostis plana a ambos os herbicidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fipke, Marcus Vinícius
Orientador(a): Avila, Luis Antonio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8377
Resumo: Eragrostis plana é uma das principais plantas invasoras dos campos do Bioma Pampa. Esta se caracteriza por ser uma espécie altamente invasiva e competitiva com o campo nativo, pela capacidade de tolerar diversos estresses abióticos e pelo difícil controle. Plantas submetidas a estresses abióticos e herbicidas podem desenvolver mecanismos que aliviam ou reduzem os danos causados por estressores e transmitem essa capacidade às progênies. Os objetivos deste trabalho foram: 1) investigar o efeito da aplicação recorrente de dose sub-letal dos herbicidas (quizalofop-p-ethyl ou glyphosate) com ou sem estresse por seca por duas gerações no desenvolvimento de maior tolerância aos herbicidas; 2) investigar se as enzimas antioxidantes estão envolvidas nesse processo de tolerância aprimorada; e 3) investigar os principais mecanismos de tolerância aprimorada no desenvolvimento de resistência ao glyphosate e quizalofop. Plantas da geração F2 submetidas ao estresse combinado (estresse por seca e subdose de glyphosate - DRYxGLY) apresentaram a maior tolerância ao glyphosate. As enzimas antioxidantes conjuntamente com a superexpressão de EPSPS e do transportador ABC MRP10 estão envolvidos no aumento da tolerância da população DRYxGLY ao glyphosate. Plantas da geração F2 submetidas ao estresse por seca (denominada DRY) desenvolveram a maior tolerância ao quizalofop. O aumento da atividade enzimática antioxidante conjuntamente com a superexpressão dos genes CYP72A31, CYP81A12 e GSTL2, estão envolvidos na redução do estresse oxidativo e possível metabolização do herbicida, desenvolvendo a tolerância na população DRY ao quizalofop.