Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carteri, Randhall Bruce Kreismann |
Orientador(a): |
Portela, Luis Valmor Cruz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/209914
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Resumo: |
O traumatismo cranioencefálico (TCE) está associado a um metabolismo mitocondrial cerebral e conectividade metabólica prejudicados. Assim, considerando a importância da mitocôndria como um determinante dos desfechos clínicos e neurológicos associados ao TCE, postulamos que estratégias farmacológicas e de pré-condicionamento das mitocôndrias de células neurais poderiam ser uma alternativa para se opor a neurodegeneração. Ainda, modulamos a atividade mitocondrial com esteroides anabólicos androgênicos (EAA), particularmente a testosterona (TS) e decanoato de nandrolona (NAND). Esta abordagem se baseia no potencial anabólico destas substâncias, muito relacionado a melhoria do metabolismo oxidativo, como já descrito previamente em atletas. Nesta tese, avançamos no entendimento dos efeitos de doses suprafisiológicas de esteroides anabólicos androgênicos (EAA) sobre mitocôndrias de órgãos como coração e fígado, e também em mitocôndrias sinápticas e extrasinápticas. Avaliamos também, o potencial farmacológico da TS em camundongos submetidos a um modelo de TCE grave denominado impacto cortical controlado (CCI). Desenvolvemos um modelo de concussão relacionada ao esporte para estudo de encefalopatia traumática crônica (ETC) em roedores além do impacto da combinação entre exercício físico e abuso de EAA na neuroenergética. Investigamos também se diferentes “volumes” de exercício físico poderiam promover adaptações neuroenergéticas mitocondriais capazes de evitar as perdas cognitivas comumente descritas no TCE grave. Finalmente, utilizamos um protocolo de jejum intermitente (IF) como estratégia nutricional de pré-condicionamento mitocondrial e avaliamos in vivo a conectividade metabólica entre áreas cerebrais, e a memória espacial. Nesta tese, concluímos que a TS beneficia o metabolismo mitocondrial pósTCE grave, e que estratégias profiláticas como exercício e IF promovem adaptações neuroenergéticas relevantes na prevenção e recuperação do dano cerebral. |