Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ceratti, Leonardo Numair |
Orientador(a): |
Santana, Ruth Marlene Campomanes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/283513
|
Resumo: |
Plásticos obtidos a partir de fonte fóssil, como por exemplo as poliolefinas, apresentam crescente preocupação ambiental devido aos impactos causados pelo descarte incorreto, apesar de serem passíveis de reciclagem. Dentre as alternativas mais sustentáveis a esses derivados de petróleo, destacam-se os bioplásticos biodegradáveis, como o amido termoplástico (TPS). O TPS é proveniente de fontes renováveis e é susceptível à biodegradação. Entretanto, esse derivado do amido é muito sensível à umidade, assim como, possui baixa estabilidade térmica e resistência mecânica. A partir de blendas com outros polímeros biodegradáveis com boas propriedades mecânicas, como o poli (butileno adipato co-tereftalato) (PBAT), é possível realizar a melhoria das propriedades do material. Contudo, a incompatibilidade e falta de miscibilidade entre os dois polímeros é comum e, portanto, a adição de um agente compatibilizante é aconselhada. Neste trabalho é apresentada a obtenção e processamento de blendas PBAT/TPS em um misturador de câmara interna e transformação via moldagem por injeção contendo um aditivo compatibilizante a base de poli (vinil acetato) (PVAc). As proporções mássicas das blendas PBAT/TPS estudadas foram 70/30 e 50/50, respectivamente, com 0, 5 ou 10% de aditivo PVAc. A presença do aditivo proporcionou melhor estabilidade térmica, além de maior fluidez, em todas as amostras sem alterar significativamente os parâmetros colorimétricos. Apesar de o TPS ser reconhecidamente hidrofílico, as blendas com PVAc apontam menor absorção de umidade e maior ângulo de contato. O PVAc se mostrou um bom compatibilizante, o que foi evidenciado na análise de DSC e no decréscimo de energia superficial livre (SFE). Propiciou também blendas mais flexíveis e aumento da tensão de escoamento, de ruptura e alongamento na ruptura para a blenda 70/30. Os resultados da biodegradação demonstraram perda de massa para todas as amostras. A blenda 70/30 com 5% de PVAc se mostrou promissora para aplicações de embalagens, devido à melhor performance mecânica e menor hidrofilicidade, aliada ao teor de fonte renovável e biodegradabilidade. |