Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Campos, João Oliveira Cavalcante |
Orientador(a): |
Trentini, Clarissa Marceli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181078
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Resumo: |
Crescimento pós-traumático (CPT) refere-se à mudança positiva em algum aspecto da experiência humana como resultado do enfrentamento de situações adversas (traumáticas ou crises de vida em geral). O objetivo geral do presente trabalho foi investigar em uma amostra brasileira as propriedades psicométricas da Versão Brasileira do Inventário de Crescimento Pós-Traumático (Brazilian Version of the Posttraumatic Growth Inventory – PTGI-B), instrumento que se propõe a mensurar CPT. Para isso, dois estudos distintos foram realizados. O Estudo I buscou investigar a estrutural fatorial do PTGI-B. Participaram dele 321 pessoas que passaram por situações adversas variadas. A estrutura fatorial do PTGI-B foi investigada através do método de análise fatorial confirmatória. Testou-se cinco diferentes modelos de estrutura fatorial. A estrutura convencional de cinco fatores apresentou melhores índices de ajuste quando comparada às demais. Além disso, o modelo de cinco fatores de primeira ordem organizados em torno de um fator geral de segunda ordem também mostrou índices de ajuste adequados. O Estudo II buscou avaliar se as evidências de validade externa da Versão Brasileira do Inventário de Crescimento Pós-Traumático (PTGI-B) são mais consistentes quando se compara os resultados de um subgrupo pontuou alto na Escala de Centralidade de Eventos (ECE) versus os resultados do subgrupo que pontuou baixo na ECE - que avalia em que medida o evento de referência contribuiu na formação da identidade dos indivíduos. Participaram do estudo 317 pessoas que passaram por situações adversas variadas. Investigou-se a relação entre crescimento pós-traumático, suporte social, sentido de vida, satisfação com a vida, religiosidade e desajuste psicológico. As correlações entre CPT e as demais variáveis de interesse mostraram-se maiores e mais coerentes no subgrupo que pontuou alto na ECE do que no subgrupo que pontuou baixo. Os resultados obtidos fortalecem a concepção de que apenas eventos que levam a uma reavaliação das crenças centrais dos indivíduos devem ser incluídos nos estudos de CPT. |