Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Schuck, Elena de Oliveira |
Orientador(a): |
Prá, Jussara Reis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/168982
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Resumo: |
Este trabalho realiza um mapeamento da circulação do pensamento feminista entre Brasil e França buscando compreender sob quais condições houve encontros e trocas entre o pensamento feminista brasileiro e francês. O período de análise parte de 1974, época de fortalecimento do movimento no Brasil e durante o lançamento da revista Nosotras com a consequente criação do Círculo de Mulheres Brasileiras em Paris, indo até a década de 2010, momento caracterizado pela dinamização e globalização das relações de saber e poder. É feito um mapeamento dos trajetos do pensamento feminista a partir da associação deste à produção e publicação teórica, a debates de ideias, e do esforço para o estabelecimento de redes colaborativas internacionais. A estratégia metodológica é composta pela aplicação de entrevistas semi-estruturadas e pela análise de conteúdo. Através da análise das entrevistas aplicadas a pesquisadoras feministas brasileiras e francesas e da análise comparativa de periódicos acadêmicos sobre ciência política, gênero e feminismo de ambos os países, identificamos percursos inusitados e desafios à difusão do pensamento feminista que se firma no espaço da pesquisa científica e social. O desenvolvimento desta tese justifica-se pela necessidade de mapear o acúmulo de capital simbólico e científico –que permearam as trocas, os conflitos e diálogos estabelecidos entre a reflexão feminista francesa e brasileira. A contribuição deste trabalho opera no sentido de dar visibilidade às trocas teóricas e ao estabelecimento de diálogos na consolidação do campo de pesquisa feminista, o qual apresenta um processo de ampliação e diversificação por meio de novas pautas de discussão científica e epistemológica, abrangendo a diversidade teórica proveniente do Sul Global. |