Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Benites, Laura Suzana de Souza |
Orientador(a): |
D'Agord, Marta Regina de Leao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265455
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Resumo: |
Esta dissertação investiga o conceito de fantasma na teoria psicanalítica do inconsciente enfocando a fórmula algébrica introduzida em 1957 por Lacan. Essa formulação demarca a primazia do significante, o qual é considerado não apenas como fonema, mas também como letra, delineando a escuta-leitura e leitura-escuta que caracterizam metodologicamente a experiência psicanalítica. Em nossa investigação, dedicamo-nos a uma leitura atenta do Seminário, livro 14, A lógica do Fantasma (1966-67). Fez-se necessário, então, acompanhar o percurso do autor pela matemática, geometria, topologia e lógica para uma leitura crítica concernente à lógica do fantasma. Durante essa investigação, nos instigou um questionamento-provocação: como é possível que alguém seja capturado no fantasma do outro? Apresentada pelo psicanalista francês em referência ao romance de Robert Musil, O Jovem Törless, que também obteve aqui uma leitura atenta. Consideramos a questão da captura no fantasma do Outro e a alienação como respostas no particular. O Outro apreendido como discurso vigente. Numa posição psicanalítica advertida e pressuposta, abriu-se a pergunta: Como é possível que alguém não seja capturado no fantasma do Outro? Também foi necessário demarcar diferenças entre a lógica do fantasma e a fantasia concebida por Freud, pensada no campo da neurose e da perversão. Concluímos, salientando que enquanto Freud pensa a fantasia como construção e transformação gramatical das posições de um alter ego do observador, um alter ego (outro) passível de ser objetificado, Lacan, por outro lado, pensa o fantasma como uma estrutura com as suas próprias leis internas de transformação. Essas leis internas já estavam na escrita algébrica que visava descolar o falado do escrito de modo a permitir um sem-número de leituras diferentes. |