Trajetórias tecnológicas e estratégias empresariais na indústria brasileira de autopeças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Santaella, Cesar Roberto Kiral
Orientador(a): Costa, Achyles Barcelos da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/142605
Resumo: O objetivo desta dissertação é investigar a relação existente entre as trajetórias tecnológicas e as estratégias das empresas do setor de autopeças brasileiro no período de 1998 a 1999. De modo a situar o ambiente competitivo em que essas empresas atuam, este trabalho inicia com a apresentação dos cenários e tendências para a indústria automobilística e para o setor de autopeças no Brasil e no mundo. A análise da influência da tecnologia na formulação da estratégia das empresas é iniciada com a apresentação da teoria microeconômica convencional da firma e segue para enfoques menos convencionais, a partir das contribuições de diversos autores que podem ser qualificados como neo-schumpeterianos. A razão disso é que a teoria microeconômica convencional da firma não apresenta ferramentas adequadas para o estudo aqui proposto. O método de análise empregado é amplamente utilizado nos estudos de estratégia e consiste da aplicação de um questionário junto a uma amostragem de empresas. Os resultados obtidos com esse procedimento revelam certas características comuns entre as estratégias das diferentes empresas de autopeças do Brasil e as suas trajetórias tecnológicas específicas, relacionadas com o ciclo de vida de seus produtos. As empresas fabricantes de produtos inovadores, ou seja, produtos nas fases de introdução ou de crescimento, por ex,emplo, tem em comum a ênfase para o desenvolvimento de novos produtos, para a capacidade de fabricar produtos diferenciados e para a manutenção de recursos humanos altamente qualificados. Do mesmo modo, as empresas fabricantes de produtos maduros, ou seja, produtos nas fases de maturidade ou de declínio, tem em comum a ênfase na adoção de procedimentos severos de controle de qualidade, no aperfeiçoamento dos produtos existentes e na manutenção de preços baixos.