Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Zorzi, Lizia de Moraes de |
Orientador(a): |
Silveira, André Luiz Lopes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143001
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Resumo: |
O padrão de desenvolvimento das cidades brasileiras nas últimas décadas, com acelerada urbanização, tem mostrado resultados prejudiciais sobre a forma das cidades, a qualidade de vida nelas e o consumo dos recursos naturais. Para promover a sustentabilidade no planejamento urbano é importante adequar o ambiente construído ao clima local, permitindo ao homem viver em conforto e reduzir o consumo dos recursos naturais. Uma das maneiras apontadas para melhorar a qualidade das cidades e o conforto térmico nelas é através da criação de parques verdes. Este trabalho tem por objetivo analisar a influência dos parques verdes no conforto térmico urbano, através de estudo de caso em Porto Alegre/RS. A pesquisa parte da revisão bibliográfica, para explicar como as áreas verdes podem contribuir para o conforto térmico urbano. Para o estudo de caso foi analisada a influência dos parques Farroupilha, Moinhos de Vento e Germânia nos seus entornos, através de medições in loco de temperatura e umidade do ar, principais variáveis de conforto térmico, e de análises de dados de sensoriamento remoto. Utilizando índices que consideram apenas estas duas variáveis, um com base da carta de Givoni e outro no cálculo da Temperatura Efetiva, não foi possível observar correlação entre o conforto térmico e a presença e proximidade dos parques. Entretanto, analisando as variáveis, é possível observar que os parques aumentaram entre 3,54 e 13,94% a umidade relativa do ar e reduziram a temperatura do ar em até 2,3°C. As análises de sensoriamento remoto vão ao encontro destes resultados, chegando 8,6°C as diferenças de temperaturas de superfície obtidas no interior e no entorno dos parques. Os três parques estudados influenciaram nas variáveis de conforto nos seus entornos, sendo o efeito de oásis mais significativo nos parques maiores e com áreas mais arborizadas e superfícies de água. Assim sendo, até mesmo os parques menores contribuem para a redução das ilhas de calor urbano, evitando que as temperaturas dos centros das cidades aumentem ainda mais. |