Bruxas, bruxos, fadas, princesas, príncipes e outros bichos esquisitos… : as apropriações infantis do belo e do feio nas mediações culturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Abreu, Luciane
Orientador(a): Cunha, Susana Rangel Vieira da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Feo
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/66834
Resumo: No ano de 2008, a partir das curiosidades, e ideias trazidas pelas crianças para a sala de aula, e a partir de diferentes produções culturais, como imagens das histórias infantis de bruxas, fadas, princesas, de filmes, me vi envolvida num novo desafio: Pesquisar como as crianças, em suas interações com a cultura e com o universo visual estão se apropriando e expressando as noções do belo e do feio. Para tanto, elaborei esta investigação apoiada nos Estudos da Cultura Visual, Estudos da Infância e discussões e reflexões contemporâneas sobre o Belo e o Feio. Para desenvolvê-la, criei um plano de trabalho com diferentes propostas tendo como objetivo incentivar variadas formas de expressão das crianças. No ano de 2008, com minha turma do primeiro Ano do Ensino Fundamental, na cidade de Lajeado, em uma escola privada, surgiu o desafio de realizar propostas investigativas com o intuito de estudar como as crianças se apropriam das noções do belo e do feio nas mediações culturais. Com diferentes propostas realizadas foi possível contribuir para a ampliação e desnaturalização das noções do belo e do feio presente em diferentes artefatos culturais endereçados à infância. Foi possível perceber o quanto as discussões sobre pobres, ricos, belo, feio, negros, brancos despertavam interesse nas crianças e traziam discussões no que diz respeito a aprender a relativizar o conceito de beleza e aprender a lidar com o outro, com o diferente.