Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Hartmann, Renata Minuzzo |
Orientador(a): |
Marroni, Norma Anair Possa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/70400
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Resumo: |
Introdução: A retocolite ulcerativa indeterminada é uma doença inflamatória que envolve exclusivamente o cólon e o reto, sendo caracterizada por infiltrado leucocitário e úlceras superficiais na mucosa intestinal. A produção e liberação de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio parecem ser cruciais na determinação da fisiopatologia da doença, pois resultam em dano oxidativo. A partir dessas informações, a busca por opções terapêuticas com propriedades antioxidantes são importantes e têm sido testadas na colite experimental. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar os efeitos do extrato seco da planta Boswellia serrata em modelo experimental de colite induzida por ácido acético sobre os danos teciduais, a pressão anal esfincteriana, o estresse oxidativo, a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) e atividade da glutationa (GSH), a concentração dos metabólitos do óxido nítrico e expressão da enzima óxido nítrico sintase induzível (iNOS) por imunohistoquímica. Material e métodos: Foram utilizados 25 ratos Wistar machos, com peso médio de 350g, divididos em 5 grupos: Controle (CO); Controle+Boswellia serrata (C+B); Colite (CL); Colite+Boswellia serrata (CL+B) e Boswellia serrata+Colite (B+CL). Os animais foram submetidos à administração intracolônica por enema com solução de ácido acético diluído a 4% e com volume de 4 mL. O tratamento com o extrato aquoso da planta via oral, na dose de 34,2 mg/Kg diluído em 4 mL de solução fisiológica, ocorreu uma vez ao dia durante 48 horas antes e após a indução da colite. Foi realizada a medida de pressão anal esfincteriana dos animais. As análises histológicas do intestino foram através da coloração de Hematoxilina-Eosina e realizada imunohistoquímca com anticorpo iNOS. O homogeneizado do intestino foi utilizado para avaliação da lipoperoxidação (LPO) através das substâncias reativas ao acido tiobarbitúrico (TBARS), avaliação dos metabólitos do óxido nítrico pela técnica de nitritos e nitratos totais, avaliação da atividade das enzimas antioxidantes SOD e GPx e avaliação da GSH. Resultados: Na análise da pressão anal esfincteriana os animais dos grupos CL+B e B+CL apresentaram um aumento significativo em relação ao grupo CL. Nos níveis de LPO e metabólitos do óxido nítrico foi observada uma diminuição significativa nos grupos CL+B e B+CL quando comparados ao grupo CL. A atividade da SOD mostrou um aumento no grupo CL e uma diminuição significativa nos grupos CL+B e B+CL equivalendo à média do grupo CO. A GPx e GSH apresentaram um aumento significativo nos grupos CL+B e B+CL em relação ao grupo CL. Conclusão: Sugerimos que a administração do extrato da planta Boswellia serrata possa ser uma possibilidade de terapia antioxidante na colite ulcerativa. |