Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pinto, João Paulo Nascimento e Silva |
Orientador(a): |
Haas, Alex Nogueira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151433
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Resumo: |
O dano muscular induzido pelo exercício (DMIE) e os diferentes elementos envolvidos em seu processo têm sido amplamente estudados. A doença periodontal (DP), por sua vez, tem sido indicada como um possível fator de risco para várias condições sistêmicas, como diabetes, doenças cardiovasculares, partos prematuros, obesidade, entre outros. Tais associações têm sido atribuídas à possibilidade de que a DP possa induzir um processo de inflamação sistêmica de baixa intensidade, caracterizado pela elevação de biomarcadores sanguíneos que também estão envolvidos no mecanismo de dano muscular induzido pelo exercício (DMIE). O objetivo do presente estudo é investigar se a doença periodontal pode atuar como um modificador do DMIE em homens saudáveis. Foram avaliados 40 indivíduos, com idade entre 25 e 45 anos, que buscaram atendimento na faculdade de odontologia da UFRGS ou eram praticantes de atividades físicas. Questionário estruturado para obtenção de dados demográficos e comportamentais e o IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) foram aplicados. Dois periodontistas examinaram perda de inserção (PI), profundidade de sondagem, sangramento à sondagem e índices de placa e sangramento gengival no exame basal, juntamente com avaliações antropométricas. Os participantes então realizaram um protocolo de indução de dano muscular que incluiu cinco séries de 15 contrações excêntricas máximas dos quadríceps de uma perna, em um dinamômetro isocinético. Força muscular (contrações isométricas voluntárias máximas - CIVM), espessura e ecogenicidade muscular (ultrassonografia) e dor (escala visual analógica) foram avaliadas em diferentes momentos em relação ao protocolo. Modelos de regressão logística multivariados foram ajustados para idade, educação, índice de massa corporal, fumo, consumo de álcool, proteína C reativa e nível de atividade física. Nessa amostra, PI esteve associada a maiores reduções de força muscular após o protocolo, com um aumento de 1 mm na média de PI representando 7% a mais de redução na CIVM. Pode-se concluir, a partir dessa análise preliminar, que a doença periodontal pode ser considerada um modificador do processo de dano muscular, aumentando a deterioração da força muscular. |