Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mussi, Andréa Quadrado |
Orientador(a): |
Turkienicz, Benamy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/108989
|
Resumo: |
O déficit habitacional brasileiro continua elevado, apesar do aumento dos investimentos públicos voltados à produção de HIS (Habitação de Interesse Social). A produção habitacional financiada por programas públicos emprega, majoritariamente, a área útil ao redor de 36m². Assim, torna-se inevitável que as HIS, com dimensões mínimas, sofram ampliações (na maioria das vezes espontâneas, efetuadas pelos próprios moradores), nem sempre com orientação profissional. Dificuldades para projetar casas evolutivas, adaptáveis às necessidades de expansão horizontal ou vertical da unidade habitacional, determinam, muitas vezes, alterações substanciais no conforto ambiental e na lógica de circulação e de articulação entre os espaços da habitação original. Metodologias utilizadas para a previsão de transformações morfológicas esbarram na dificuldade de modelar as transformações e transferir a descrição obtida com estes modelos para estratégias projetuais. Entre os modelos de formas construídas, a Sintaxe Espacial vem se mostrando eficaz na análise de hierarquia dos espaços, enquanto a Gramática da Forma documenta, com relativa fidelidade, as características de contiguidades entre espaços no processo de expansão. Com isso, os princípios generativos de uma habitação evolutiva podem ser extraídos das ampliações de HIS. Esses modelos ajudam a descrever a estrutura planar das transformações morfológicas e podem auxiliar na previsão das mudanças provocadas por usuários de HIS no Brasil. O método foi aplicado em casas originalmente de dois dormitórios existentes em conjuntos habitacionais de Porto Alegre e da Região Metropolitana de Porto Alegre (grupo RS). A comparação com projetos de HIS de três autores (grupo unidades-exemplo) testa a hipótese de tendência a semelhanças (apesar das diferenças entre os projetos do grupo unidades-exemplo quanto ao tamanho, à localização e à implantação no terreno) entre as ampliações espontâneas observadas no grupo RS e as propostas adotadas por esses autores. O método utilizado permitiu confirmar a hipótese levantada, indicando que é possível generalizar as soluções apresentadas no grupo unidades-exemplos para outras regiões do País, no momento em que há semelhanças entre os dois grupos considerados. Essa metodologia tem como produto as regras espaciais e medidas de hierarquia dos compartimentos, sem estarem atreladas a uma expressão arquitetônica, que retratam os padrões geométricos e configuracionais das HIS transformadas no grupo RS e contribuem para possibilitar comparações com outros projetos, como os do grupo unidades-exemplo. |