Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos Filho, José Olímpio Maia de |
Orientador(a): |
Pereira, Adamastor Humberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/150741
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Resumo: |
Introdução – O tratamento da hipertensão portal continua sendo um desafio e muitos desses pacientes necessitam até transplante de fígado, como tratamento definitivo. Nesse contexto a derivação porto-sistêmica intra-hepática transjugular (Transjugular Intrahepatic Portosystemic Shunt – TIPS) surgiu como uma alternativa atraente para esta complicação da doença hepática crônica, sobretudo por não requerer laparotomia e efetivamente reduzir a pressão portal. O conhecimento da distância entre as veias hepáticas e os ramos portais e outros dados anatômicos, no fígado cirrótico, são requisitos importantes no planejamento e execução desse procedimento. Objetivos - Determinar as distâncias e diâmetros das veias hepáticas direita e média para os ramos portais e para a bifurcação da veia porta, no fígado cirrótico humano, com vistas à construção do TIPS. Tipo de estudo – Estudo anatômico descritivo e macroscópico em moldes vasculares de resina obtidos por corrosão de fígados humanos isolados e cirróticos. Material e método – O estudo foi autorizado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUOC/Procape-UPE e todos os pacientes, ou seus representantes legais, assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram obtidos 21 moldes de resina acrílica dos ramos portais e veias hepáticas de fígados cirróticos, de pacientes transplantados, dos hospitais Jayme da Fonte e Universitário Oswaldo Cruz, do Recife/PE. Após a completa corrosão do parênquima, foram medidas as distâncias e diâmetros das veias hepáticas e ramos da veia porta. Para testar a hipótese de diferença da média estimada em relação a um valor de referência, foi aplicado o teste t-Student para uma amostra. Resultados - A distância média da veia hepática direita para o ramo direito da veia porta e para a sua bifurcação foram, respectivamente, de 33 (±6,4) e 36 (±7,4) mm, ambos significativamente menores (p<0,0001 e p<0,0002) que os resultados encontrados na literatura, em fígados normais. A distância média da veia hepática média para o ramo direito e para o ramo esquerdo da veia porta foi, respectivamente, de 36 (±6,8) e 26 (±8,8) mm . Conclusão – As distâncias entre a veia hepática direita e o ramo direito da veia porta ou a bifurcação da mesma, em fígados cirróticos, foram significativamente menores que as anteriormente relatadas em fígados normais. A veia hepática média é confirmada como uma via alternativa adequada. |