Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Carolina Palmeiro |
Orientador(a): |
Trentini, Clarissa Marceli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196934
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Resumo: |
Esta dissertação investigou a relação entre adversidades na infância e na adolescência e personalidade patológica em uma amostra de adultos brasileiros. Foram realizados dois estudos quantitativos e transversais. O Estudo I verificou diferenças no escore cumulativo de adversidades na infância e na adolescência em pessoas com e sem indicativos potenciais para transtornos de personalidade, considerando-se ainda, o risco de estresse advindo da exposição a eventos no último ano. O Estudo II investigou associações entre adversidades na infância e na adolescência e traços desadaptativos de personalidade na adultez, verificando-se a contribuição de eventos (potencialmente) estressores no último ano de vida e de características sociodemográficas atuais. Participaram 507 pessoas com idades entre 18 e 59 anos (M = 30,5 anos; DP = 10,4) majoritariamente do estado do Rio Grande do Sul (73,4%), que responderam a um questionário contendo perguntas sociodemográficas atuais e quatro adversidades relacionadas à comportamentos parentais; um instrumento que verifica outros dez tipos de adversidades (MAES); uma escala de triagem para transtornos de personalidade (IDCP), um inventário que avalia traços desadaptativos de personalidade (PID-5) e um instrumento que avalia eventos potencialmente estressores no último ano e risco de estresse associado a esses eventos (SRRS). Os resultados dos trabalhos demonstram que vivências adversas na infância e na adolescência estão associadas a indicativos potenciais para transtornos de personalidade e a traços patológicos de personalidade. No estudo I, observou-se associação entre o escore cumulativo de adversidades e indicativos potenciais para transtornos de personalidade, sendo o tamanho de efeito maior no grupo com alto risco de estresse. No estudo II, a maioria das adversidades se associou de forma significativa aos domínios de personalidade patológica, com abuso emocional de pares sendo um preditor significativo para quatro dos cinco domínios de traços desadaptativos de personalidade. Em geral, as características sociodemográficas atuais e os eventos estressores no último ano estiveram implicadas nas associações investigadas. A relação com os dados da literatura é evidenciada e as repercussões para a prática são discutidas. |