“Por que não podemos ser mães?” : tecnologias de governo, maternidade e mulheres com trajetória de rua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sarmento, Caroline Silveira
Orientador(a): Schuch, Patrice
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/212984
Resumo: Esta pesquisa tem como tema as formas de gestão da maternidade das mulheres em situação de rua e o objetivo principal que norteou o trabalho foi compreender os modos como ocorrem as retiradas de filhos de mulheres com trajetória de rua e quais são os atores envolvidos nesse processo, além do que é produzido a partir dessa retirada e seus efeitos, tanto para as mulheres quando para o Estado. Os procedimentos metodológicos se concentram de modo central na etnografia, desenvolvida com a realização de entrevistas, análise de documentos e acompanhamento de dois casos específicos de judicialização da tutela de bebês com fins de acolhimento. Buscou-se analisar os dados etnográficos a partir do seguinte aporte teórico: tecnologias de governo, com ênfase nas moralidades, interseccionalidade e discussão sobre infâncias, famílias e maternidades.