Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rauber, Joaquim |
Orientador(a): |
Tonini, Ivaine Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Palavras-chave em Espanhol: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/265823
|
Resumo: |
Constituído como destrajetos, este é um estudo com muitos barulhos. Barulhos do viver, entre crianças-migrantes-estrangeiras e adultos, que juntos se propõem a aprender, vivenciar paisagens, espacialidades e lugares que constituem novos modos de pensar e habitar as geografias. Buscou a compreensão de como as crianças, produtoras de cultura, cotejam novas compreensões de infância e de como vivenciam os espaços. Uma pesquisa com que carrega a perspectiva de estar imbuída de coletividade, em que as pessoas que estão no processo são autoras de muitos dos percursos. A partir da criação de um livro digital, mapas vivências e no estar na polifonia de vozes, palavras e línguas, ficou evidente as perspectivas com relação: a importância da autoria das crianças; a concepção de que somos totalidade; as questões éticas; a não categorização para análises; a não neutralidade; a não interpretação de suas narrativas; a não comparação; a produção coletiva e a abertura radical à novidade que é se encontrar com outros, a partir das pesquisas pós- qualitativas. Entende-se que cada vivência é única e o aprender é gerador do novo, a partir da teoria histórico-cultural e do campo da Geografia da Infância. Na compreensão do espaço como coetâneo, heterogêneo e múltiplo, as crianças- migrantes-estrangeiras que vieram - e continuam a vir - para o Brasil produzem cultura a partir do plano social: mudam, alteram, influenciam a partir de suas vivências e espacializam suas autorias no mundo. Convidam, a partir de suas narrativas, os adultos para que dediquem atenção aos barulhos do mundo, a estrangeiridade e a condição passageira que é o viver. |