Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lanius, Eduardo de Oliveira |
Orientador(a): |
Fischer, Luís Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/56021
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Resumo: |
A ficção de Paulo Francis - um corpus formado por dois romances, Cabeça de papel e Cabeça de negro, partes de uma trilogia inconclusa, mais duas novelas, “Mimi vai à guerra” e “Clara, Clarimunda...”, publicadas sob o título geral Filhas do segundo sexo, e um romance póstumo, Carne viva - se apresenta como um experimento interessante do panorama literário brasileiro das últimas décadas. Jornalista de interesses culturais e políticos, Francis dotou suas narrativas de procedimentos usados nas crônicas publicadas ao longo de décadas na imprensa nacional, principalmente nos dois primeiros romances, cujo narrador, Hugo Mann, é extremamente digressivo, opinativo, irreverente e provocativo. É esse narrador, que filia o resultado a um tipo de subgênero que se poderia chamar de “romance de ideias”, que se quer investigar. Produto característico do século XX, Francis parece ter usado o romance de ideias para alcançar um tipo de fabulação que diagnosticasse as mazelas do Brasil, em um tipo de texto que se pretende também um painel histórico, sociológico, comportamental. Como coadjuvantes, entram os demais títulos de sua novelística. |