Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Batista, Alexandre Blankl |
Orientador(a): |
Wasserman, Claudia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/207185
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Resumo: |
O trabalho tem por objetivo apresentar parte da trajetória intelectual do jornalista e polemista Paulo Francis (1930-1997) em sua incursão pela imprensa brasileira. Francis assumia-se como trotskista na juventude. Entre 1962 e 1968, o jornalista defendia ideias nacionalistas durante sua atuação em certos periódicos de imprensa, como nos jornais Última Hora e Correio da Manhã e na Revista Civilização Brasileira. Atuou também no semanário O Pasquim, entre 1969 e 1976, tendo considerável repercussão junto com os colegas Jaguar, Ziraldo, Millôr Fernandes, Fausto Wolf, Ivan Lessa, Henfil, entre outros. Em meados da década de 1970, Francis ingressou na grande imprensa paulista e, continuamente, foi transformando suas ideias até converter seu viés ideológico de uma postura nacional-desenvolvimentista para liberal-conservadora. Nas décadas de 1980 e 1990, assim como aconteceu com a própria imprensa de que fazia parte, progressivamente, foi alinhando-se com a agenda ultraliberal. Essa fase diz respeito também à sua consolidação no jornalismo televisivo da Rede Globo de TV e na criação de sua famosa coluna bissemanal, Diário da Corte, primeiramente no jornal Folha de São Paulo e, depois, n’O Estado de São Paulo. Em meio a esse trajeto, a tese buscou analisar alguns dos diferentes temas que Paulo Francis se dispôs a abordar, valendo-se de seu espaço na imprensa, desde os anos 1960 até a década de 1990. |