Relação mãe-criança e indicadores de dependência e de independência no contexto da prematuridade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fernandes, Paula de Paula
Orientador(a): Piccinini, Cesar Augusto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/189054
Resumo: O nascimento prematuro acarreta grande impacto às famílias, podendo ser um momento muito delicado e traumático para os pais, devido à situação de risco na qual se encontra a criança. Desta forma, a prematuridade pode afetar as relações iniciais da criança com a sua família, além do próprio desenvolvimento da criança. O presente estudo buscou investigar os indicadores de dependência e de independência de crianças nascidas prematuras, bem como a relação mãe-criança no contexto da prematuridade. Participaram do estudo cinco mães e seus filhos/as com idade entre quatro e cinco anos, e que nasceram prematuras. As mães responderam a entrevistas, enquanto que as crianças responderam ao Teste das Fábulas. Análise de conteúdo qualitativa dos relatos maternos revelou tanto indicadores de dependência como de independência no que diz respeito a aspectos desenvolvimentais. Quanto à relação mãe-criança, de acordo com o relato materno, as crianças apresentaram mais indicadores de independência. As mães ainda enfrentavam algumas dificuldades e inseguranças, às quais foram relacionadas ao contexto de prematuridade. Já o Teste das Fábulas revelou mais indicadores de dependência emocional por parte das crianças. Ressaltase o impacto que a prematuridade pode ter nas famílias, e como este contexto pode perpassar a relação mãe-criança mesmo após passada a situação de risco. Os resultados sugerem a importância do acompanhamento longitudinal das famílias, com atenção às questões emocionais que podem se fazer presentes em vários momentos do desenvolvimento da criança nascida prematura.