Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Osório, Luiza da Gama |
Orientador(a): |
Mello, Joao Roberto Braga de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/108174
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Resumo: |
O Origannum vulgare L. (orégano) é uma erva com potencial terapêutico, havendo, entre seus extratos, maior atividade detectada no óleo essencial (OEO). Dentre os constituintes estudados neste extrato estão monoterpenos responsáveis por atividades farmacológicas, incluindo ação antibiótica sobre diversos organismos, entre os quais, Aspergillus spp, os mais importantes fungos em medicina veterinária. A aspergilose é a micose de maior morbimortalidade em aves, e a principal doença respiratória nesses animais. A espécie mais envolvida em casos clínicos é o A. fumigatus, devido principalmente à sua ampla capacidade de disseminação ambiental, ao reduzido tamanho de seus propágulos e à produção de metabólitos secundários. O tratamento da micose é considerado pouco eficiente, devido, entre outros fatores, ao número limitado de antifúngicos, à alta toxicidade destes fármacos, e à resistência por parte do Aspergillus spp. Em vista desta realidade o presente estudo objetivou avaliar o potencial terapêutico do OEO no tratamento e prevenção da aspergilose crônica experimental por A. fumigatus em frangos (Gallus gallus). Para tanto realizou-se, primeiramente testes de sensibilidade in vitro de Aspergillus spp. frente ao OEO; de toxicidade do óleo e desenvolvimento experimental de aspergilose em frangos. Os testes de sensibilidade in vitro foram ensaiados com A. fumigatus, A. flavus e A. niger, iniciando com OEO na concentração 900mg/mL (6%) passando por dez diluições seriadas com base log2. Foram realizados testes de toxicidade aguda sistêmica (24h de exposição) e toxicidade subcrônica sistêmica (30 dias de exposição) com OEO nas concentrações 225mg/mL (1,5%), 450mg/mL (3,0%) e 675mg/mL (4,5%). A infecção experimental foi realizada em três etapas, utilizando para tanto diferentes concentrações, volumes e números de inoculações. E tanto para tratamento quanto para profilaxia da aspergilose utilizou-se grupo tratado com OEO (O), com o antifúngico padrão itraconazol (I), com ambos os produtos associados (I+O), e grupo sem tratamento (C). A partir da análise química do óleo foram observados 15 diferentes compostos ativos, sendo 4-terpineol (18.4%), hidrato de sabinene (15,6%) e timol (13,6%), os componentes majoritários. No teste de sensibilidade in vitro o óleo essencial apresentou tanto atividade fungicida quanto fungistática frente a Aspergillus spp., com CIM variando entre 28,125mg/mL (0,1875%) e 450mg/mL (3,0%) e CFM entre 112,5mg/mL (0,75%) e 450mg/mL (3,0%). E CIM 50 de 112,5 mg/mL (0,75%) e CIM 90 de 450mg/mL (3,0%). Observouse que em todas as concentrações testadas, o óleo essencial de O. vulgare não causou nenhuma alteração clínica nem anatomopatológica. Para reproduzir aspergilose experimental crônica A. fumigatus em frangos de 15 dias definiu-se que deve-se utilizar concentração de 12x108 UFC/mL em três inoculações seriadas, com intervalos de 24h. O primeiro dia de infecção foi considerado o dia três. Na avaliação do uso d OEO para tratamento e profilaxia da aspergilose, I+O apresentou melhores resultados, com menos sinais clínicos, anatomopatológicos, microscópicos e menor contagem de Unidades Formadoras de Colônia/g/órgão. I e O apresentaram resultados, de forma geral, inferiores à I+O, porém superiores à C, não sendo possível avaliar qual grupo obteve maior eficácia no tratamento e/ou profilaxia da micose. |