Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Dias, Giselle Eler Amorim
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Orientador(a): |
Gomes, Augusto Vidal da Costa
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Banca de defesa: |
Lima, Cristina Amorim Ribeiro de,
Corrêa, Gerusa da Silva Salles |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14886
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Resumo: |
O objetivo neste trabalho foi avaliar a eficácia do uso do óleo essencial de orégano (Origanum vulgare L.) como alternativa aos antimicrobianos (antibióticos e quimioterápicos) em dietas de frangos de corte. Foram utilizados 300 pintos de corte Cobb, machos, distribuídos em delineamento em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e seis repetições de 10 aves. Os tratamentos experimentais consistiram de rações com diferentes níveis de óleo essencial de orégano (300, 600 e 900 mg/kg de ração), um controle negativo sem aditivo antimicrobiano e um controle positivo com 10 mg do antibiótico sulfato de colistina por kg de ração. As dietas foram fornecidas às aves em duas fases, inicial (1 a 21 dias) e crescimento (22 a 39 dias). No período de 1 a 21 dias não houve diferenças (P>0,05) em relação ao desempenho das aves em função dos tratamentos. No período de 22 a 39 dias as aves do controle negativo apresentaram o menor consumo de ração (P<0,05) em relação aos demais tratamentos. Para ganho de peso não foram observadas diferenças significativas. As aves do controle positivo apresentaram a pior conversão alimentar (P<0,05). No período total de 1 a 39 dias as aves do controle negativo tiveram consumo de ração inferior (P<0,05) às aves que receberam 300 mg de óleo essencial de orégano por kg de ração, não diferindo dos demais tratamentos. Para ganho de peso não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A pior conversão alimentar foi observada nas aves do controle positivo (P<0,05), não havendo diferença entre os demais tratamentos. Os níveis de óleo essencial de orégano influenciaram positivamente (P<0,05) o peso vivo após jejum, os pesos de carcaça, peito, coxa e dorso e rendimento de carcaça. Os tratamentos não influenciaram os pesos absolutos e relativos dos órgãos (P>0,05). Não houve diferenças (P>0,05) nos coeficientes de metabolização aparente da matéria seca, na energia metabolizável aparente e na energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço do nitrogênio (P>0,05). Os frangos do controle positivo apresentaram menor porcentagem (P<0,05) de extrato etéreo na carne de peito em relação aos frangos dos tratamentos controle negativo e com 600 mg de óleo essencial de orégano por kg de ração. Os frangos dos tratamentos com 300 e 900 mg de óleo essencial de orégano por kg de ração apresentaram menor porcentagem (P<0,05) de cinzas na carne de peito em relação aos demais tratamentos. Em relação à perda de peso por cozimento da carne de peito não houve diferença entre os tratamentos (P>0,05). O óleo essencial de orégano influenciou positivamente (P<0,05) o hemograma e leucograma. Os frangos dos tratamentos com antibiótico apresentaram níveis elevados das enzimas do metabolismo hepático e ácido úrico e os frangos que receberam 900 mg de óleo essencial de orégano apresentaram elevação da concentração de ácido úrico, creatinina e uréia no sangue. Houve redução significativa (P<0,05) da contagem total de coliformes nos frangos que receberam antibiótico ou óleo essencial de orégano. O óleo essencial de orégano pode ser utilizado como alternativa ao antibiótico sem prejuízo ao desempenho de frangos de corte. |