Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Boff, Camila Rodrigues |
Orientador(a): |
Gomes, Gínia Maria de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172929
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo estudar a temática do exílio presente no romance Írisz: as orquídeas, de Noemi Jaffe. Írisz, protagonista e uma das narradoras da obra, precisa se exilar no Brasil em decorrência de seu envolvimento na Revolução Húngara de 1956. Além disso, a relação nem sempre pacífica com a mãe e uma palavra mal entendida contribuem para o deslocamento da personagem. No Jardim Botânico de São Paulo, Írisz começa a pesquisar orquídeas, plantas de raízes aéreas que se tornam metáforas potentes de sua condição no mundo. Concentrando a análise em Írisz, busca-se compreender sua trajetória a partir dos lugares que habita, partindo da hipótese de que haveria ao menos três “espaços” que podem ser levados em conta para entender seu exílio: a Hungria, o Brasil e a escrita. Nesse sentido, atentando para suas vivências nesses meios, esquadrinha-se seu enraizamento na terra natal, e como isso contribui para o seu exílio; o cotidiano na nova terra, enquanto estrangeira, onde a identidade cultural, manifesta através da culinária e da língua, se amalgama a identificações brasileiras, sendo capaz de construir um novo território; e a palavra, ou a forma como Írisz narra sua trajetória e como se enuncia enquanto um ser em constante movimento, fazendo uso de metáforas e ressignificações da estrutura científica dos relatórios de pesquisa. Essas diversas movimentações acabam por evidenciar o ser em deslocamento, cujas raízes não se fixam em parte alguma. |