Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Albuquerque, Mônica Melchionna |
Orientador(a): |
Gageiro, Ana Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/234040
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa parte da experiência enquanto técnica social do Serviço de Abordagem Social – realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social- na cidade de Porto Alegre, que possui em seu fazer o encontro com adolescentes que fazem da rua seu espaço de moradia e sobrevivência, visando a garantia de direitos e proteção social. Esta dissertação, trata de como a psicanálise insere-se nesse encontro, em sua dimensão clínica, ética e política e tem como objetivo trabalhar a potência do encontro e o que é possível produzir, operando a partir do pressuposto de uma psicanálise implicada ao social, que articula o sujeito de direitos com o sujeito do desejo. Abre-se espaço, no momento do encontro, para que o sujeito advenha e produza algo novo a partir desta relação, na qual se é testemunha de uma narrativa. Possibilitando o rompimento de um círculo de repetição. Para isso, a pesquisa conta a trajetória dos encontros de Eduardo e Mônica, um adolescente e uma psicanalista que produzem juntos. Tais encontros acontecem no cenário da rua ou instituições públicas. Assim, na dissertação, utilizamos a imagem do labirinto e do mito do herói grego Teseu para ilustrar as diversas passagens, armadilhas e caminhos repetidos ao longo deste percurso. Aborda-se também, com isso, a questão do território e do laço social contemporâneo na produção da subjetividade dos adolescentes em situação de vulnerabilidade social e a potência da escuta na relação transferencial, que coloca a palavra a circular, em sua dimensão de experiência compartilhada, de testemunho e do resgate da história do sujeito. Usa-se como método a pesquisa psicanalítica e o pesquisar com. Eduardo é convidado a ter uma posição ativa na pesquisa em que seus raps e a escrita entram como possibilidade de narrar, de compartilhar uma experiência e criar a partir dela. |