Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Elza Vieira da |
Orientador(a): |
Anjos, José Carlos Gomes dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202488
|
Resumo: |
A presente pesquisa visa investigar os percursos do negro em Porto Alegre – RS: interrompendo invisibilidades, reinscrevendo experiências negras na cidade no que diz respeito à identidade, cidadania e a memória de um povo. Visa tematizar a presença do negro na capital rio-grandense, sua importância e o legado da população negra de matriz africana. Para isto, parte da apresentação dos territórios negros em Porto Alegre e da constituição geopolítica da cidade, evidenciando sua ocupação por parte do povo negro e o respectivo processo de desterritorialização e branqueamento que se deu ao longo dos séculos. Esse aspecto fez com que migrasse para as periferias da cidade a partir do projeto de desenvolvimento e de suas consequências, impactando drasticamente o modo como vivia cotidianamente suas relações, cultura e ancestralidade. O presente estudo mostra como o movimento negro de Porto Alegre – RS articulado com demais organizações da sociedade civil e esferas administrativas construiu uma importante pauta de reivindicações que desembocou no projeto do Museu de Percurso do Negro de Porto Alegre – RS, fruto da criatividade e inventividade do povo negro gaúcho. Demonstramos, a partir disso, o papel desempenhado pelo povo negro, seus conhecimentos e saberes no processo de construção e na concepção do Museu como um marco que possibilita o desenho de traços indicativos de uma política de representatividade. Neste cenário, o Museu precisa necessariamente ser compreendido como um marco político inovador, que possibilita a retomada e o resgate da memória e o reconhecimento da cultura do povo negro. Por meio de sua potencialidade propicia a construção de agendas e pautas mais amplas na direção da garantia dos direitos dos negros e de sua presença e representatividade no espaço cultural, econômico, político e social na capital do Rio Grande do Sul. |