Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Feijó, Fernando Ribas |
Orientador(a): |
Oliveira, Paulo Antonio Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132899
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Resumo: |
O trabalho nas Fundações de Atendimento Sócio-Educativo tem sido descrito como grande fonte de adoecimento psíquico. A natureza da atividade desses trabalhadores, em um contexto de condições laborais precárias, inclui, em muitas situações, o convívio cotidiano com violência, estresse e desgaste mental, entre outras condições adversas no trabalho às quais os servidores estão expostos. Este estudo objetivou investigar as associações entre a dimensão psicossocial do trabalho desses funcionários públicos com os sintomas de ansiedade, de depressão e com a qualidade de vida. Utilizou-se metodologia epidemiológica em uma pesquisa de corte transversal, com uma amostra de 214 trabalhadores da instituição, buscando descrever a exposição ao estresse ocupacional e analisando associações de variáveis do estresse com os desfechos (ansiedade, depressão, qualidade de vida). Evidenciaram-se altas prevalências e níveis de estresse, ansiedade, depressão e baixos escores de qualidade de vida em toda a amostra estudada. As casas de internação demonstraram piores resultados em todos os desfechos estudados. As altas demandas psicológicas, o baixo apoio social e o trabalho de alta exigência estiveram associados à ansiedade e depressão. Confirmou-se a hipótese de que um elevado estresse ocupacional está associado a piores escores da qualidade de vida nesses trabalhadores. A ansiedade e a depressão estiveram fortemente correlacionadas a piores escores na qualidade de vida. Diante dessa realidade, é urgente que a instituição desenvolva uma política permanente em saúde do trabalhador que intervenha nos processos de trabalho em todos os níveis da Fundação, com ênfase na organização do trabalho, de modo a prevenir desfechos de saúde mental e a promover uma melhora na qualidade de vida dos servidores. |