Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Schwarz, Patrícia |
Orientador(a): |
Cardoso, Marisa Ribeiro de Itapema |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/7939
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Resumo: |
Tendo em vista o crescimento da suinocultura brasileira e a decorrente demanda por qualidade e inocuidade dos alimentos pelo mercado, a preocupação com o controle de Salmonella sp. é uma exigência inerente ao contexto da cadeia de produção deste setor. Portanto, alternativas de controle dependentes do momento e da origem da infecção têm sido avaliadas e propostas por diversos grupos de pesquisa. O presente estudo teve por objetivo monitorar a prevalência sorológica e de isolamento de Salmonella sp. em suínos ao abate e correlacionar os dados obtidos para determinar o momento provável de infecção dos animais. Além disso, foram comparadas as prevalências bacteriológicas em Empresas nas mesmas regiões amostradas anteriormente, no ano 2000, acrescentando-se a utilização da sorologia como ferramenta de pesquisa. Foram avaliados 40 rebanhos de três diferentes Empresas do sul do Brasil, no momento do abate, onde foi realizada a coleta de sangue, linfonodos mesentéricos de 20 animais de cada lote e informações relacionadas à ordem de abate, linhagens genéticas e tamanho dos rebanhos amostrados. O isolamento bacteriológico dos linfonodos mesentéricos foi realizado conforme protocolo do Setor de Medicina Veterinária Preventiva da FAVET- UFRGS e a sorologia com utilização do teste de ELISA – LPS. A comparação dos resultados dessas avaliações demonstram que as granjas produtoras de suínos foram a origem mais importante da infecção para a contaminação detectada ao abate nestes sistemas de produção, sendo que a média dos resultados de prevalência, nas três Empresas, foi de 71,65% no isolamento bacteriológico e de 77,85% na avaliação sorológica. Na comparação temporal com os resultados de bacteriologia realizados no ano 2000, foi observado um acréscimo na prevalência encontrada (de 55,6% em 2000 para 71,65% em 2005). O tempo de espera no ambiente pré-abate não foi relacionado à maior infecção de animais por Salmonella e a variável identificada como tamanho de lote apresentou significância estatística em apenas uma Empresa avaliada. A partir dos resultados descritos, são sugeridas medidas de controle da infecção por Salmonella sp. voltadas para as granjas de produção animal. |