Ocorrência de Yersinia enterocolitica e Salmonella spp. no abate de suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Saba, Rachel Zoccal [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103822
Resumo: Tendo em vista a importância da Yersinia enterocolitica e Salmonella spp. como agentes zoonóticos e a carne suína a veiculação, realizou-se o presente estudo objetivando determinar a ocorrência desses agentes na linha de abate de suínos. Para tal, foram analisadas 175 amostras compostas de línguas (L), tonsilas (T), linfonodos submandibulares (LS), linfonodos mesentéricos (LM), carcaças (SC), conteúdo retal (SR) de suínos e de facas (SF) utilizadas pela inspeção. Para a pesquisa de Salmonella spp. utilizou-se a técnica convencional de isolamento e para a de Yersinia enterocolitica, além desta técnica foi empregada a da reação em cadeia da polimerase, com um par de primer específico para a determinação da espécie e outro para a detecção do gene ail. Yersinia enterocolitica foi isolada em 8% das amostras por meio de técnica convencional em L, T, LS, LM e em SF e foi detectada em 4,6% por PCR em L, LM, SC, SR e SF. Salmonella Anatum foi isolada apenas em amostras de língua, correspondendo a 1,2% do total de amostras. O antibiograma revelou 100% dos isolados de Y. enterocolitica resistentes à ampicilina, amoxicilina+clavulanato, cefalotina e imipenem, em menor porcentagem à cefuroxima (92,9%), ceftazidima (85,7%), sulfametoxazol+trimetropim (78,6%), ciprofloxacina (78,6%), amicacina (71,4%) e também gentamicina (71,4%). Todos os isolados de Salmonella Anatum foram resistentes ao meropenen, à oxitetraciclina e à eritromicina. Os resultados destacam a região da cabeça do suíno, especialmente língua, tonsilas e linfonodos, como potenciais disseminadores, principalmente de Yersinia enterocolitica, aos humanos. Além da adoção de práticas de higiene durante as operações de abate, algumas adaptações nos procedimentos de inspeção poderiam contribuir para minimizar o risco de disseminação desses patógenos...