Avaliação da estampagem a quente do aço USIBOR® 1500 utilizando estratégia de refrigeração diferencial para obtenção de peças com propriedades tailored

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lisboa, Camila Pereira
Orientador(a): Schaeffer, Lirio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201393
Resumo: O objetivo deste trabalho foi realizar a estampagem a quente do aço USIBOR® 1500, o qual possui como substrato o aço 22MnB5 e revestimento de alumínio e silício. Foi utilizada a estratégia de aquecimento parcial das ferramentas de estampagem, isto é, foram projetadas e fabricadas ferramentas onde um dos lados possui canais de refrigeração, enquanto o outro lado possui canais para aquecimento com resistores cartucho. Cinco condições de estampagem foram testadas. Na primeira condição, os corpos de prova não foram aquecidos e as ferramentas estavam à temperatura ambiente (estampagem a frio), na segunda condição os corpos de prova foram aquecidos a 1000°C e estampados em ferramentas em temperatura ambiente, de 25°C. A terceira, quarta e quinta condições de estampagem foram realizadas com aquecimento parcial das ferramentas de 100°C, 200°C e 300°C respectivamente, chapas a 1000°C e região refrigerada a 25°C. Para os corpos de prova foram analisados os perfis de microdureza, as microestruturas formadas, as curvas de resfriamento e retorno elástico. Os resultados mostram que as temperaturas das ferramentas apresentaram influência significativa sobre a microdureza, curvas de resfriamento, microestrutura e retorno elástico. Na estampagem a quente quanto maior a temperatura da ferramenta, menores são as microdurezas médias e maior é a formação de microestruturas mais dúcteis. As curvas de resfriamento mostraram que a taxa de resfriamento reduziu conforme a temperatura de aquecimento da ferramenta foi aumentada. A estampagem a quente reduz significativamente o retorno elástico nas peças, porém, à medida que a temperatura das ferramentas aumenta, o retorno apresenta um pequeno aumento negativo. Por fim, as propriedades mecânicas podem ser alteradas utilizando o método da refrigeração diferencial com aquecimento parcial das ferramentas.