Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Luz, Fernando Moreira da |
Orientador(a): |
Weiss, Maurício Andrade |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253505
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Resumo: |
No início de 2015, diante da desaceleração econômica, o governo optou por medidas que representaram um choque recessivo na economia brasileira. No Brasil, a virada para a austeridade é a marca do segundo governo Dilma (2015-2016), que teve início realizando ajuste fiscal e monetário na esperança de que o setor privado retomasse a confiança e voltasse a investir. No entanto, o forte ajuste fiscal combinado com outras medidas recessivas ocasionou um aumento da taxa de desemprego e anos seguidos de queda na atividade econômica. Além disso, a Emenda Constitucional nº 95/2016 constitucionalizou a austeridade no Brasil. Desta forma, esse trabalho busca estruturar os argumentos de que a política que vem sendo implementada, e amplamente defendida nas tribunas e no debate político e econômico, apresenta limitações para dar sustentação a um novo ciclo de crescimento para a economia brasileira, bem como de promover justiça social. Este trabalho analisa as razões estruturais e conjunturais do processo de estagnação em que se encontra a economia do nosso país. Serão analisados dados e indicadores econômicos e sociais, buscando ainda refletir sobre uma outra agenda de desenvolvimento, alternativa ao modelo sustentado na ideia de que a austeridade é necessária para o desenvolvimento econômico, e ainda apresentar reflexões importantes para a superação da estagnação e a recuperação econômica para a transformação da sociedade brasileira rumo à equidade, com evidências que apontem para outro paradigma de desenvolvimento no Brasil que alie o desenvolvimento econômico ao desenvolvimento social. |