Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Biazin, Rafael dos Reis |
Orientador(a): |
Kessler, Carlos Henrique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/170312
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Resumo: |
Pretendemos demonstrar que a afirmação de Jacques Lacan de que a ciência moderna foi a condição de possibilidade de surgimento da psicanálise nos deriva um conjunto de proposições: i) há ciência moderna; ii) a psicanálise só pôde surgir na modernidade do pensamento; iii) entre a psicanálise e a ciência há uma lógica de compatibilidade. Para tanto, a partir da epistemologia procuramos definir o estatuto de um mundo afetado pela atividade científica moderna em oposição a um mundo antigo. Isto nos levou à axiomática do corte maior decorrente do pensamento de Descartes e da física matematizada que propõe haver uma cesura que afeta a todos os discursos compossíveis. Com a matematização do pensamento, as qualidades do existente são abolidas, fornecendo o terreno propício para o surgimento do sujeito do inconsciente, que Lacan irá alocar entre significantes, promovendo assim uma teoria do sujeito essencialmente moderna. |