Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Scornavacca, Giuliano |
Orientador(a): |
Moreira, José da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/48992
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Resumo: |
Introdução: O sinal da aspiração faríngea (SAF) e o sinal do pigarrear (SPIG), manifestações clínicas em geral relacionadas, respectivamente, a doenças de vias aéreas superiores e inferiores, são expressões de mecanismos de defesa de natureza mecânica que atuam na limpeza do trato respiratório, e com freqüência encontram-se associados à tosse crônica. Repercutem especialmente em nível faríngeo, com as correspondentes modificações estruturais desse compartimento. Objetivo: Descrever e analisar as modificações anatômicas e características fisiológicas que servem de base para a ocorrência do SAF e do SPIG. Métodos: Estudo clínico observacional onde, foram selecionados 30 indivíduos adultos de ambos os sexos, portadores de rinussinusite crônica, fora de agudização, os quais foram submetidos a exames de imagem, estáticos (radiográficos) e dinâmicos (fluoroscópicos), de modo a ser possível estudar as alterações anatômicas nos momentos mencionados (SAF, SPIG), e durante a situação de repouso (REP). Os pacientes eram colocados em posição ortostática, de perfil, buscando-se, com isto, reduzir os efeitos da sobreposição de tecidos, objetivando tornar as mensurações mais acuradas. Cada um dos 30 indivíduos foi estudado nas três situações: em repouso (REP), em manobra de aspiração faríngea (SAF), e durante o ato do pigarrear SPIG). Usaram-se testes de média para comparações entre as mensurações (teste T e ANOVA), intervalos de confiança de 95,0 %, adotando-se nível de significância de 5,0 %. Resultados: Encontrou-se a área transversa da faringe medindo 4,13±1,339 cm² na posição de repouso, 1,879±0,950 cm² durante a manobra de aspiração, e 5,280±1,421 cm² durante o pigarrear. Esses três valores foram todos significativamente diferentes entre si (p<0,001). A maior variação com relação ao repouso ocorreu no SAF (120,0% menor), enquanto que no SPIG foi em torno de 30,0% maior. Os valores foram menores entre as mulheres, mas a variabilidade foi similar em ambos os sexos. Conclusão: A área da secção transversa da faringe, mensurada no nível da primeira vértebra cervical de indivíduos adultos, mostrou-se significativamente menor durante a manobra inspiratória (SAF), em comparação com a situação de repouso (REP), enquanto que a do pigarrear (SPIG) foi significativamente maior. As modificações do calibre da faringe, em especial o acentuado estreitamento durante o SAF, associadas a movimentos vibratórios das estruturas locais, devem conferir a esse compartimento maior eficiência na remoção das secreções do trato respiratório. |