O jogo de cena de Eduardo Coutinho : entre a estrutura e o acontecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Diniz, Felipe Maciel Xavier
Orientador(a): Silva, Alexandre Rocha da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/55341
Resumo: Esta pesquisa visa problematizar o jogo de cena nos filmes de Eduardo Coutinho. A partir de observação empírica e pesquisa bibliográfica, reflete sobre as ações que constituem o fazer cinematográfico do diretor. Desta maneira, os conceitos de jogo, encenação, fabulação e acontecimento são apresentados para sustentar a análise dos procedimentos técnicos, estéticos e discursivos utilizados por Coutinho. Os filmes do diretor expressam um paradoxo: são, a um tempo, constituídos pela estrutura cinematográfica, com suas regras e modelos de referência, e engendrados pelos acontecimentos, muitas vezes frutos do acaso (embora não possam ser reduzidos ao imprevisível). Por este prisma, a prática cinematográfica é concebida como um jogo, experimentado entre os diversos corpos que compõem o fílmico, no qual o cinema é pensado como potência e não como modelo, em que os sentidos vão sendo agenciados por diferentes ações desconstrutivas realizadas por procedimentos de inversões contínuas, que por sua vez, levam à indiscernibilidade, ou seja, à máxima potência (múltipla) do sentido.