História, memória e testemunho: o método do documentarista Eduardo Coutinho em Jogo de cena (2007)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mager, Juliana Muylaert
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14649
Resumo: O trabalho que se apresenta a seguir dedica-se a estudar as relações entre história e documentário, a partir do cinema de Eduardo Coutinho, reconhecido como maior documentarista brasileiro de sua geração. Para isso, analisou-se a trajetória deste diretor cuja obra remonta aos anos 1960, especialmente o período a partir de Cabra marcado para morrer (1984), quando passa a dedicar-se ao campo do documentário, fazendo filmes a partir da fala das pessoas comuns e de suas memórias. Buscando compreender a centralidade do testemunho e da memória nesses documentários, volta-se para o processo de constituição do método de Coutinho, com destaque para Jogo de cena (2007), obra de inflexão no trabalho deste diretor, que permite traçar permanências e mudanças em seu método. Filmado em um teatro, com a participação de mulheres comuns e atrizes (conhecidas e desconhecidas), este documentário de Coutinho entrelaça o debate sobre sujeito e memória às questões envolvendo a relação do documentário com a ficção. Ao longo do trabalho, buscou-se, assim, estabelecer diálogo com reflexões da história e do cinema, a fim de abordar tanto as questões históricas que perpassam a trajetória de Coutinho, como também os debates sobre a memória no cinema documentário e na historiografia, com destaque para a história oral