Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Roso, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Vidal, Ribas Antonio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143780
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Resumo: |
Euphorbia heterophylla (L.) (amendoim-bravo ou leiteira) é uma planta daninha infestante de diversas culturas ao redor do mundo. No Brasil, destaca-se principalmente pelos danos causados na cultura da soja. O controle desta espécie tornou-se dificultoso devido principalmente a resistência aos herbicidas. Foram identificados biótipos com resistência múltipla aos herbicidas inibidores das enzimas ALS e PROTOX. Este trabalho teve como objetivos: a) verificar a ocorrência de resistência cruzada aos cinco grupos químicos dos inibidores da ALS; b) determinar o tipo de herança, o número de genes e o nível de resistência em parentais e geração F1; c) determinar o nível de ploidia, descrever o cariótipo, analisar o comportamento meiótico e quantificar a viabilidade dos grãos de pólen; d) determinar a base molecular da resistência; e) determinar o padrão de germinação; e f) investigar a ocorrência de resistência tríplice. Os resultados mostraram que os biótipos resistentes apresentam resistência cruzada aos cinco grupos químicos dos herbicidas inibidores da ALS, assim como, a resistência a estes herbicidas é governada por um gene nuclear com dominância completa. A análise citogenética constatou tetraploidia (2n=28), meiose regular e elevada viabilidade de grãos de pólen. Na determinação da base molecular não foi identificado mutações no fragmento do gene als de Euphorbia. Entretanto, estudos complementares devem ser realizados visando obter o fragmento completo do gene. Pela primeira vez se tem relatos de um pequeno fragmento do gene als identificado nesta espécie. O padrão de germinação variou de acordo com a idade das sementes e entre biótipos suscetível e resistente. Em relação a resistência tríplice, os biótipos resistentes evoluiram resistência ao herbicida glifosato. Porém, o mecanismo responsável por esta resistência não é devido a absorção e translocação reduzida do herbicida. Os resultados obtidos no presente evidenciam que o mecanismo de resistência deve-se a alterações no local de ação sugerindo a ocorrência de mutações no gene ALS. Porém, a ocorrência de outro mecanismo de resistência não pode ser descartada para explicar o alto nível de resistência encontrado, uma vez que, a espécie de estudo apresenta resistência tríplice. |