Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Von Eye, Sophie Maillard |
Orientador(a): |
Moreno, Ignacio Maria Benites |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/216697
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Resumo: |
Neste estudo testamos a variação morfológica do crânio de espécies de golfinhos a fim de avaliar se a variação na forma é menor em espécies congêneres quando comparada a espécies de diferentes gêneros. Para isso, quantificamos a variação da forma de 254 indivíduos osteologicamente maduros de Delphinus delphis, Lagenodelphis hosei, Stenella coeruleoalba, S. frontalis, Sotalia guianensis, S. fluviatilis, Steno bredanensis, Tursiops truncatus e T. gephyreus foram analisados através da morfometria geométrica. A variação de forma interespecífica do crânio foi analisada em três vistas anatômicas: dorsal, ventral e lateral. A variação foi interpretada à luz da morfologia funcional, uma vez que as diferentes espécies de golfinhos estão adapatadas a diferentes habitats. As espécies não apresentaram dimorfismo sexual e a alometria testada indicou uma baixa porcentagem da forma é predita pelo tamanho. As espécies de Sotalia estiveram separadas dos outros táxons, em todas as vistas. Tursiops truncatus e Stenella frontalis apresentaram semelhanças na forma do crânio. As duas espécies de Stenella não formaram um grupo coeso; e, inclusive, S. coeruleoalba apresentou um padrão de forma mais semelhante à Lagenodelphis hosei, do que a S. frontalis. A variação da forma na região ocipital do crânio na vista dorsal e ventral; diferenças na forma do processo pós-orbital e lacrimal; e variação na fossa temporal foram importantes direcionadores para distinguir os grupos no espaço de forma por meio da análise de covariância. Os padrões de forma observados podem ser relacionados à adaptações para ecolocalizar e consumir diferentes recursos alimentares sendo resultado de pressões evolutivas semelhantes, inerentes ao habitat e hábitos alimentares, conferindo uma convergência no padrão de forma. |