Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Konzen, Daniele |
Orientador(a): |
Prolla, Patrícia Ashton |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188983
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Resumo: |
Introdução: O câncer de ovário epitelial, apresenta a mais alta taxa de mortalidade entre as neoplasias ginecológicas no mundo. O mais importante fator de risco associado ao desenvolvimento de CO, e também ao seu surgimento em idade precoce é a história familiar positiva. Para as mulheres portadoras de mutações germinativas BRCA1 e BRCA2 o risco cumulativo vital de desenvolvimento de CO é de 40-60% e de 11-27%, respectivamente. A identificação destas mulheres representa uma oportunidade para redução da ocorrência do CO em até 80%. Objetivo: Caracterizar, do ponto vista clínico e molecular, pacientes diagnosticadas com câncer de ovário epitelial, câncer primário de peritônio e câncer de trompas de falópio atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e outros centros de atendimento assistencial públicos e privados do Rio Grande do Sul. Métodos: Mulheres diagnosticadas com CO, independentemente da idade ao diagnóstico ou da história familiar foram convidadas a participar neste estudo. Os dados demográficos, clínicos, cirúrgicos e a história familiar foram obtidos através de questionários desenvolvido par ao estudo. Os genes BRCA1 e BRCA2 foram analisados por NGS e MLPA. Resultados: Das 60 mulheres incluídas no estudo 17 (28.3%) tiveram resultados positivos com achados de variantes patogênicas, 8 mutações em BRCA1 e 9 em BRCA2. Das 17 variantes patogênicas, 13 eram mutações diferentes entre si; 1 delas foi encontrada 3 vezes, e 2 delas foram encontradas 2 vezes neste grupo de mulheres. Dezesseis (94.1%) mulheres com mutação patogênica tinham história familiar positiva de tumores pertencentes ao espectro HBOC versos 58.1% das não portadoras. Em relação ao tipo histológico, 6 das 17 mulheres com mutação patogênica tinham sido diagnosticadas com CO do tipo não-seroso. Conclusões: No presente estudo foram identificadas variantes germinativas patogênicas nos genes BRCA em aproximadamente um terço das pacientes diagnosticadas com câncer de ovário epitelial, câncer primário de peritônio e câncer de trompas de falópio. A prevalência das mutações, aumentada quando em comparação com publicações prévias, deve-se provavelmente a alta frequência de história familiar positiva observada nessa coorte. A ocorrência de mutações patogênicas não se limitou às pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma do tipo seroso. A oportunidade de identificação de pacientes e famílias em risco para desenvolvimento de CO é de grande importância para oportunizar o oferecimento de aconselhamento e testagem genética, permitindo a adoção de medidas eficazes redutoras de risco. |